As emoções desempenham um papel significativo em quase todas as áreas da nossa vida, e isso inclui a parte financeira dela. Muitas vezes, agimos a partir do que estamos sentindo. Uma tristeza, alegria, raiva que acaba guiando nossas decisões relacionadas ao dinheiro.
Quem nunca comprou pelo impulso, sendo guiado pelo que estava sentindo naquele momento, que atire a primeira pedra. Conforme um estudo norte-americano, mais de 95% das nossas decisões de compra são baseadas pelo nosso lado emocional, isto é, são nossas emoções que controlam as nossas decisões, na maioria das vezes.
Ter controle do que estamos sentindo e ter ciência dos nossos sentimentos quando o assunto é dinheiro, é crucial para manter o equilíbrio.
Emoção vs Finanças
Quando falamos que aquela pessoa é inteligente emocionalmente, estamos dizendo que a mesma entende o que ela está sentindo e sabe controlar suas emoções em situações diversas.
Nas finanças, ter uma inteligência emocional é um diferencial. Contudo, por quê? Quase que, todas as nossas decisões de compras, são feitas a partir do que sentimos. Alegria, tristeza, raiva ditam se determinada compra será efetuada ou não.
Quando somos guiados pelos nossos sentimentos, nossas ações são impulsivas e inconscientes, com consequências não tão satisfatórias assim. Como, por exemplo, uma blusinha comprada em um ataque de euforia, que naquele momento te deixou em êxtase, hoje continua com etiqueta. Você nem a usou, porque viu, após todo aquele turbilhão de sentimentos, que não era a sua cara.
Em momentos assim, precisamos entender o que estamos sentindo. Se é algo passageiro ou não. Se realmente aquilo é para mim e se eu preciso.
Ser emocionalmente inteligente nas finanças é tomar decisões de maneira mais racional possível. É saber conter impulsos. É ver no dinheiro, um caminho para alcançar objetivos. É entender suas emoções e pesar na balança o que realmente é necessário.
Autoconsciência nas finanças
A inteligência emocional começa com a autoconsciência, isto é, o entendimento das próprias emoções. Quando se trata de dinheiro, isso significa considerar como você reage emocionalmente às situações financeiras, como estresse diante de dívidas ou euforia com ganhos inesperados.
Compreender essas reações emocionais é fundamental para tomar decisões financeiras mais conscientes.
Autorregulação nas finanças
Ao ter entendimento de suas emoções, a próxima etapa é a autorregulação, isto é, resistir à tentativa de gastar impulsivamente, evitar compras por impulso e controlar comportamentos financeiros.
Ter um maior controle de nossas emoções é crucial para uma vida financeira mais saudável.
Automotivação nas finanças
A automotivação nas finanças é a capacidade de se manter motivado e focado em seus objetivos financeiros, mesmo quando enfrenta desafios ou obstáculos. É uma habilidade essencial para alcançar o sucesso financeiro a longo prazo.
A compra de uma casa ou carro, uma viagem em família ou até mesmo criar uma reserva para te assegurar em momentos de imprevistos são exemplos.
Ter metas e objetivos claros, incentiva e motiva a economizar cada vez mais.
Empatia nas finanças
A empatia nas finanças refere-se à capacidade de entender e se relacionar com as emoções e perspectivas financeiras dos outros. É uma habilidade importante tanto nas relações interpessoais quanto na gestão financeira.
Envolve a capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa e compreender suas preocupações, necessidades e objetivos financeiros. Isso é fundamental em relacionamentos financeiros, como casamento ou parcerias, para evitar conflitos e tomar decisões financeiras colaborativas.
Em resumo, ter inteligência emocional é ter uma relação mais saudável com o dinheiro. A capacidade de reconhecer e gerenciar nossas próprias emoções, bem como entender as emoções dos outros em questões financeiras, é essencial para tomar decisões financeiras sábias e construir relacionamentos financeiros saudáveis. Cultivar a inteligência emocional pode ser tão importante para o sucesso financeiro quanto o conhecimento técnico em finanças.